É fato comprovado que as crianças não gostam de ir ao médico. Os nossos instrumentos, medicamentos e trajes provocam o seu choro.
Infelizmente, muitas não têm esta sorte: 4 milhões de crianças menores de 5 anos morrem todos os anos por doenças que poderiam ser evitadas.
Um simples gesto pode salvar-lhes a vida.
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Há mais de 35 anos, protegemos e cuidamos das populações mais carentes pelo mundo. As crianças, primeiras vítimas de pobreza, violência e doença, são uma das mais vulneráveis. Mais do que nunca, precisamos da ajuda e da generosidade do público para financiar os nossos programas de cuidados médicos a elas destinados. Por esta razão, decidimos lançar uma campanha internacional em defesa das crianças.
Um ponto em comum entre as crianças é a sua apreensão perante o médico. Não é tanto este último que as assusta, mas os instrumentos utilizados para examiná-las. Examinar os ouvidos com um otoscópio, aplicar uma vacina, abrir a boca com um abaixa-língua, são gestos intrusivos aos quais as crianças são extremamente sensíveis. Algumas choram, outras ficam extremamente apreensivas, mas acabam por superar os seus medos. Os nossos médicos, pediatras e enfermeiros que trabalham no terreno são diariamente confrontados com essa realidade, procurando dar segurança às crianças durante as consultas. No entanto, a apreensão infantil não põe em causa a importância dos cuidados de saúde que podem salvar vidas.
A proteção das crianças é uma causa essencial. Defendida por muitas ONGs, ela é muitas vezes representada pela simples constatação do seu sofrimento. Com #makeachildcry, procuramos transmitir uma mensagem diferente, que promova a ação positiva contra esse sofrimento.
Esta campanha apela para a generosidade do grande público. Graças à sua doação, uma criança poderá consultar um médico que talvez a faça chorar. O nosso objetivo é permitir o acesso aos cuidados de saúde de todas as crianças sem discriminação, de onde quer que venham e onde quer que estejam.
Quando se trata de filmar crianças, o procedimento é bastante regulamentado. A criança não pode permanecer no set de filmagem por mais de duas horas e deve obrigatoriamente estar acompanhada dos pais. O pagamento da prestação é realizado numa conta bloqueada até à criança atingir a maioridade.
Para esta campanha, colaboramos com o fotógrafo-realizador Achim Lippoth, reconhecido pelo seu saber-fazer em fotografia infantil.
A maioria dos atores da campanha são médicos e enfermeiros voluntários de Médicos do Mundo, conhecedores dos gestos a serem simulados. A agulha para a falsa vacina foi limada para evitar acidentes.
Escolhemos voluntariamente crianças entre 2 e 3 anos. Nesta idade, a criança chora com frequência e pode verbalizar a sua emoção.
Utilizamos duas técnicas para provocar o choro:
A criança é rapidamente consolada e informada do procedimento pelos pais e pela equipa médica.
Agradecemos a todos aqueles que participaram desta campanha. A começar pelo realizador Achim Lippoth, que aceitou colocar a sua experiência ao serviço deste projeto. À produção Magali Films, que nos permitiu realizar o projeto com um orçamento limitado. À equipa DDB Paris por esta bela ideia e pelo seu profissionalismo. Aos nossos médicos voluntários que aceitaram generosamente participar da campanha. E finalmente, às crianças e aos seus pais, sem os quais a campanha não poderia ter sido realizada.
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Criação : DDB Paris.
Criação web : Neuvième Page.
Produção de vídeo : Magali Films & Bundle Productions.